height=180 alt=lipsmoke.bmp src="http://childrenofglamour.blogs.sapo.pt/arquivo/lipsmoke.bmp" width=140 border=0>
face=verdana> Que sede.
Estou completamente sequiosa.
Tenho sede da tua sedução. Do peso do teu corpo sobre mim, do teu gemido, do teu suor.
Tenho sede de te olhar quando me começas a beijar os pés e me fazes vibrar com a tua língua ao longo das minhas pernas, que parecem infinitas.
Dos teus olhos a sorrir, a transparecer o desejo de me veres ter prazer, de me veres a querer sentir os teus dedos dentro de mim. Um bocadinho frios
não demasiado. Sentir o contraste e o aquecer logo de seguida.
Ahhh
como tenho sede dos teus braços que me suportam em peso com facilidade para onde mais desejamos. Fazem-me levitar contra a parede, contra o chão, contra ti, com a força exacta para me deixar ainda mais leve.face=verdana>
face=Verdana>Sede de ti. Do teu sorriso quando me adivinhas pronta para te tomar, mas ninguém sabe o que poderá surgir
é sempre uma surpresa o toque da tua pele, as palavras que deixarás fluir, o tempo que ficarei perto de ti.
Dizem que os actos valem mais do que mil palavras. Pois bem, neste momento se eu te pudesse ter aqui, não as deixaria de lado. Usava-as como putas, injectava-lhes doses industriais de sensualidade, e fariam uma aliança com os actos, com os movimentos. A soma seria tão larga quanto a sede com que eu estou.
Explodiríamos de desejo e a concretização seria majestosa.
Vestiríamos o prometido com todas as cores faladas após a viagem. Está tão bem desenhado como da primeira vez.
As 4 da madrugada já voaram
a palidez da noite, a forma como ela, sorrateira, me seduz e me deixa embevecida com tudo, não me permitem ainda ir tentar dormir. Tudo nela é real
os sons ouvem-se sensuais, as cores arredondam-se, as relações ficam amantizadas, as interacções atrevidas, e há espaço para tudo.
Nela, o meu erotismo renasce e expande-se de mãos dadas com a minha imaginação.
Encontrei algumas palavras perdidas em folhas amarrotadas pelo tempo
Maldita sobriedade do momento que aterras e me deixas só a flutuar com sensações que não controlo. Havias de lhe tomar o gosto salgado, perceber o buraco retalhado de ódio, frustração, dor e azedume que provoca estar a par de mim, sem mais poder fugir ao que sinto.
Parou a alma em momentos que queria esquecer. Todos juntos, em uníssono, gritam-me o que não queria lembrar.
Frustração, devia ser o meu apelido. Não consigo lidar com ela e era uma forma de me habituar. Frustração de apelido, sim
seria coerente. Como detesto, odeio ser rejeitada. Não suporto. Causa-me náuseas, lágrimas, raiva, tudo. Rasgo as palavras com a voz e os dedos ansiosos.
Nadar para ti
.se ao menos soubesse quem tu eras. Procuro-te, paixão. Procuro-te, sedução. Procuro-te, loucura. Procuro-te, sem saber onde.
E sem conhecer o teu rosto, faço amor contigo nos meus sonhos. Sim, porque nos meus sonhos tu queres-me como eu te quero. Não te percebo na realidade
tanto me assedias como repugnas. Tanto, que já não sei o que pretendes de mim
Quero sentir o corpo vibrar ao teu toque inesperado, e que traz a sensação de timidez e sensualidade ás costas. Seguir-se-iam
espera!!!!!!! O inesperado!!! Algo teu!! Que calor me fez trespassar, que gostas microscópicas de suor flúem em mim, e um vibrar que arde, que me aguça a curiosidade e o nervoso. Não sei porquê e como me deixas assim
costumo ser tão calma e fria. E toda a curiosidade desenha uma perplexidade no meu rosto quando te leio sem ressentimento. Querias levar-me lá. Gostava de te responder mas não percebo a que te referes e não me apetece fazer figura de parva de novo
lá terei de arriscar. Agora aguardo a tua resposta, provavelmente bem brusca e arrogante, como é costume quando te sentes afastado.
Estou aliviada por me ter controlado à tarde, e não te ter respondido como merecias
parece-me que ás vezes és mais imaturo do que eu
deixas a raiva fluir a um ritmo espantosa e vertiginosamente assustador. É característica tua. E minha também...menos contigo, e com ele, que amo loucamente e me faz a luxúria brotar da pele como o suor da pele de quem está em esforço terrível.
Agora viverei perto de ti
e de ti. Será que algum dia me visitas? Será que algum dia uma amizade turbulenta se deixa levar pela atracção imensurável dos corpos? Nem sei se mereces que esteja aqui a divagar sobre ti. (descobri agora, mais tarde que não).
Tal como eu julgava, não me respondes. Se disseres alguma coisa, será mais tarde, com insinuações a uma pseudo-imaturidade que julgas que carrego com a idade
não me conheces assim tão bem
És forte, e isso atrai-me mais do que o teu corpo. A tua idade e a típica cristalização da sabedoria que tanto me irritam em certos momentos, também me atraem noutros.
Estou dividida num mundo de sonho e na minha apática realidade
apetece-me cantar muito, muito, muito alto num sitio vasto, grande, repleto de verde e de animais, onde nenhum racional (ou humano) me ouça, onde eu me abstraia de mim e partilhe a minha voz com o vento, o sol, e a chuva, e o calor, e que me prolongue as extremidades até ao fim.
Questiono a minha coragem em certas situações e apetece-me colocá-la à prova. Também me apetece que te sintas fascinado por mim e cries uma admiração inabalável pelo meu frágil e duro ser. E Tu também. Não julgues que algum dia me esqueço de ti, meu amor verdadeiro.
Quero mais um cigarro ao som do meu silêncio e vozes televisivas de um programa interessante, que se fazem ouvir de outra divisão.
Apetece-me gracejar com a desculpa esfarrapada que deste ao teu erro ortográfico que fiz questão de emendar, em que logo te enterraste, chamando-me de castradora e mais que não me lembro. Podia rir-me tanto
.mas estou sem vontade de torcer os lábios sozinha.
Sonhos de uma pré-adulta ou de arte? Tudo me repuxa à mesma raiz aprumada e não consigo para de pensar em ti, nas tuas palavras (meigas e não tanto), nas tuas reacções, na tua amizade
enfim
nem sei se me apetece, mas tenho a sensação que vamos ter muitas mais discussões, e até sorrio a pensar nisso. Temos ambos personalidades muito marcadas.
Vagueio pelo pensamento a imaginar acontecimentos que fariam parte da nossa história e do nosso passado.
Chovem molhos de palavras ao som de promessas televisivas, que caem no esquecimento como a água se evapora aos cem graus.
Recordar
enfim.
(Imagem de Anita Andrzejewska www.anitaandrzejewska.netlin.pl)
Aconteceu de novo.
Tive de fugir. Fugir de todos, de tudo, abandonar as responsabilidades e esconder-me. Deixei de ver, fiquei turva, o meu único objectivo concentra-se em sair dali o mais rapidamente possível.
Um ataque de pânico
palavras que me assombram há anos que parecem não ter fim
normalmente tenho-os conseguido controlar, não entendo
hoje a racionalização não teve efeito.
O medo torna-se gigante, asfixia, a sensação de não ter nada nem ninguém que me proteja naquela momento ou sempre
a única coisa que me vale, são as pernas. Correr. Correr o mais depressa que consigo para qualquer lugar, e quando o encontro, esse "qualquer lugar", ficar durante horas imóvel, a chorar e a tremer.
Uma mágoa de nada que parece impossível de suportar, um calor insuportável juntamente com arrepios, vómitos, lágrimas, e desta vez tive sorte, não surgiram os espasmos ou as convulsões, nem desmaiei.
Ainda estou a tremer de uma forma que me assusta sempre. Um nó que parece vir da ponta dos pés, atravessa a o estômago, a garganta e atinge violentamente o cérebro, sendo sempre grande e largo demais para todos os espaços do meu corpo. Sinto que vou rebentar.
Pensava que fosse de uma situação em particular quando reflicto sobre isso
mas agora, após tanto tempo sem a sua repetição, reparo que quase desde sempre, tive reacções deste género
desde criança
e estou saturada
muito saturada deste medo constante de ter medo.
Preciso de uma solução, não posso continuar assim. Mesmo esporadicamente, é horrível, e não quero isto para mim
não quero que isto acompanhe a minha caminhada por aqui. Preciso de me acalmar e encontrar a solução.
Logo eu que amo a liberdade de tudo