Há coisas que não se podem dizer. prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Assim nos submetemos aos abutres, sempre famintos e atentos a qualquer deslize. Criamos desde cedo pés inseguros, fazemos caminhadas incertas, falamos com uma língua usada, quase morta, julgamos que temos asas e quase que voamos.
Não. Até quando aguentarás este sufoco?
Vais esperar tanto tempo
o tempo das rugas te caírem pelo rosto, anunciando a sabedoria necessária para se dizer o que os outros julgam como parvoíces.
Parece-me que são essas parvoíces mesmo que queres dizer
(sinto-me muda) essas loucuras que se dizem e se sentem com a alma quando se esconde a vergonha e o medo.
Sim. Porque quase sempre temos um certo pudor em dizer o que sentimos
(já não aguento mais isto).
Até já lhe trocaste o nome. A sorte esteve do teu lado, e teceu tudo de maneira a ele nem se aperceber.
Ahhh
como me apetecia rir ás gargalhadas de tudo isto. Soltar gritos estridentes e dançar até cair redonda no chão. Movimentar-me com tanto sentido quanto tem a minha vida.
Que dança frenética seria
recheada de movimentos obtusos, impertinentes, inseguros, quedas geladas e um ardor constante.
Não interessa.
Vou fechar aqui os olhos. Imaginar as coisas que gostaria de ter dito, a coragem que gostaria de ter tido, e a calma que sempre procurei e nunca consegui encontrar.
O cansaço arrebate tudo cá dentro
e por agora, apetece parar.
Só espero encontrar-te novamente pelo caminho.
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